09 - Dicas sobre resumo

08/01/2013 23:12

 

Dicas sobre resumo

1 – O método de elaboração de Resumos é campeão no quesito fixação da matéria. Mas, por outro lado, demanda tempo para sua confecção e, muitas vezes, você acha que está gastando muito tempo.

2 – Entre fazer e não fazer resumos, a opção deve ser por fazer. O que pode mudar é quanto ao tempo que você dispõe no momento para estudar. Se você está estudando com antecedência, dá pra fazer um resumo mais bem elaborado. De outra banda, se você já está com a prova marcada, seu resumo tem que ser bem restrito, tipo um roteiro.

3 – Quando lemos, fixamos algo, mas quando escrevemos, em forma de resumos, fixamos um percentual bem maior de informações, pois, neste momento, estamos trabalhando com o córtex.

4 – Quando você resume algo, acaba tendo que se esforçar para colocar no papel as partes mais importantes da leitura e, com isso, você trabalhará com as ideias principais e os pontos chaves, o que facilita sobremaneira o aprendizado.

O ideal é o seu resumo não consistir em um texto corrido, todo certinho. O ideal é fazer esquemas e quadros, usando poucas palavras, mas de forma que, ao visualizar, você se lembre das informações que estudou.

5 – O resumo lhe auxiliará mais tarde, quando da revisão da matéria, pois é o melhor método de revisão rápida da matéria.

6 – À medida que for fazendo os resumos, você os deve ler para medir a concatenação das ideias.

7 – Não ponha no resumo comentários pessoais. O resumo deve retratar o extrato do texto.

8 – Em termos de quantidade de linhas, depende de cada um, claro, mas o resumo deve ter uma média de 20% da quantidade do texto original.

9 – Quando você estiver fazendo resumos, tente fixar a matéria na mente, não faça resumos por fazer.

10 – Cada um, de acordo com sua própria capacidade, deve analisar e sentir qual a quantidade de leitura que deve ser feita até o momento em que deverá partir para o resumo. Muitos, leem um parágrafo e partem para o resumo, outro só partem para o resumo depois de lerem uma página e outros um capítulo. Você é quem deve sentir o que é melhor pra você.

11 – Tente não copiar. Faça o resumo com suas próprias palavras, pois, dessa forma, você terá uma fixação melhor.

12 – A fixação no resumo manuscrito é bem maior que o digitado. Mas se você entende o contrário, aproveite, pois o importante é você se sentir bem e fazer o que for melhor pra você.

13 – O mapa mental é um tipo de resumo mais eficiente que o escrito normalmente, mas demanda mais tempo para elaborá-lo. Todavia, de outro lado, quando da elaboração e quando da revisão você fixa mais e economiza tempo.

14 – A utilização de processos mnemônicos nos resumos é muitíssimo bem vista.

15 – Tente separar 20% do seu tempo diário para fazer resumos e outros 10% para revisar resumos passados. É aqui que você deve confeccionar seus blocos de fichas e revisá-las.

Esta revisão é extremamente importante e é a forma da revisão que irá ajuda-lo a fixar a matéria. Cada bloco de fichas deve ter uma média de 50 fichas, mas de todas as matérias, sendo que você deve ler bloco por bloco, isto é, ler as matérias misturadas, mesmo.

16 – Repetição. É a partir da repetição que memorizamos (me lembro das aulas de karaté, onde o professor nos fazia repetir os golpes até, cada um, entrar com perfeição). A cada repetição, a memorização se completa.

 

Veja umas dicas que encontrei na internet para resumos mais sintéticos (por um lado você ganha tempo, mas por outro pode ficar um tanto quanto confuso - mas é bom que te força a lembrar das partes que não estão anotadas).

 

Dica 1 – Use palavras-chave. Resumo não é texto literário e não precisa ser gramaticalmente correto, pode ser telegráfico. Então, ao invés de escrever “A sede do TST é na capital da república”, escreva “Sede TST – Capital república”. Pronto, passou a idéia, gastou menos tempo para escrever e menos tempo para ler.

 

Dica 2 – Faça resumos em folhas sulfite A4 e seja generoso com os espaços. Um pacote desse tipo de papel custa menos de R$4,00 e por isso não justifica escrever com letras minúsculas querendo espremer tudo em uma única página. Isso dificulta a leitura e a absorção. É provado cientificamente que resumos espaçados e com letras grandes em folhas de papel branco sem pauta são muito mais efetivos para ativar a memória.

 

Dica 3 – Não se preocupe em fazer uma letra linda, desenhar firulas (estrelinhas, desenhinhos, ...) e fazer linhas retas usando réguas. Bobagem. O que importa é o teor do resumo, não o formato bonitinho. Se está legível, bem espaçado e com letras grandes, além, claro, de transmitir a mensagem a que se propõe, então está ótimo.

 

Dica 4 – Use setas indicativas de diferentes tamanhos e formatos para indicar os pontos mais importantes do resumo. Esse subterfúgio é muito útil para chamar a atenção.

 

Dica 5 - Faça seus resumos com lápis ou lapiseira. Apesar de não ficar tão fácil de ler quanto quando se usam canetas coloridas, é mais fácil de apagar e consertar em caso de erro ou de melhoramento. E nem pense em fazer resumos digitados, é perda de tempo, dá mais trabalho e não tem a mesma flexibilidade em termos de posicionamento do texto e desenho de setas indicativas.

 

Dica 6 – Não adianta nada fazer um bom resumo sem protegê-lo. Lembre-se de que se trata de um manuscrito original e que qualquer respingo de café, sujeira ou água pode inutilizá-lo. Se isso acontecer, o mínimo que você terá de fazer é uma cópia e o máximo é ter de fazer um novo resumo. Portanto, deixe de preguiça e proteja os resumos em uma pasta com plásticos (prefira os plásticos mais grossos, que são melhores de manusear que aqueles muito fininhos).

 

Dica 7 – Antes de começar a fazer o resumo, acostume-se a colocar num dos cantos (eu prefiro o canto superior direito) o nome da matéria e o número. Dessa forma, se a papelada misturar, você saberá de que matéria é o resumo e qual é a ordem das páginas. Por exemplo, se o resumo é de Garantias Fundamentais em Direito Constitucional, use um código do tipo Garant. Fund. Dir. Const. e então numeração da página.

 

 

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Lições do Prof. Rogério Neiva.

 

Em meio à leitura, qual o momento exato para dar uma para e por no papel em forma de resumo o que você aferiu? Em suma, qual a dinâmica da elaboração de resumos?

a) Ao final do turno de estudo?

b) Ao final de uma linha ou de um  parágrado de estudo?

c) Ao final de uma página de leitura?

d) Ao final de um capítulo?

e) De forma subjetiva, ao final de uma idéia que se fecha?


A resposta deve ser subjetiva, pois depende de cada um, consoante a memória de cada um.


Entendo que o melhor é você ir lendo o livro e fazendo anotações e sublinhados no próprio livro, pelo maior período que conseguir e, logo que sentir que já leu bastante e está na hora de fazer o resumo, deve fazê-lo com base em suas anotações. Assim você não para muito e o trabalho rende.
Anotações com base nos ensinamento do professor Rogério Neiva (Juiz do Trabalho)

https://www.concursospublicos.pro.br/duvida-do-candidato/concursos-publicos-anotacoes-aula-vale-pena-aprendizagem

 

Segundo o neuropsicólogo Vitor da Fonseca, a aprendizagem se desenvolve em 4 etapas. São elas:

 

1.  input: contato com a informação ou objeto de conhecimento;

 

2.  cognição: compreensão e processamento da informação;

3.  output: envolve alguma atividade cognitiva imediata com a informação, como falar, discutir, escrever ou resolver um problema;

4.  retroalimentação: consiste na reiteração do contato posterior, o que está muito ligada à idéia da repetição.

 

E nisto algumas técnicas podem ser construídas quanto ao formato do conteúdo resumido. Por exemplo, ainda hoje uso para estudar Informativos de Tribunais Superiores e textos publicados em periódicos a técnica que construí de identificação do Extrato da Tese e da Síntese da Fundamentação.

 

Para isto, ao ler uma decisão de um Informativo ou estudar um texto doutrinário publicado em periódico, vou atrás da tese central da decisão ou do texto, bem como dos fundamentos que sustentam a tese. E o meu resumo se limita a isto

 

Porém, o fundamental é que você reflita e avalie se os seus resumos serão mais sintéticos ou analíticos quanto ao conteúdo. Se você colocará apenas idéias-chaves ou desenvolverá um pouco mais.

 

terceiro critério, e que tem sido objeto de muitas dúvidas e reflexões, cabendo ainda o devido amadurecimento, consiste na forma de registro do conteúdo resumido. Ou seja:escrever de forma manuscrita ou digitar no computador ou tablet?

 

Muito bem, aqui também há algumas variáveis a serem consideradas. Destaco as seguintes: (1) repercussão no processo cognitivo; (2) repercussão no processo de realização de provas dissertativas ou redação; (3) portabilidade e facilidade de acesso ao conteúdo resumido; (4) compartilhamento com terceiros; (5) tempo demandado. Isto sem prejuízo de outras que se possa levantar.

 

O fato é que cabe a você avaliar se, para você, esta diferença é significativa e, sendo, qual opção vale mais a pena.

 

Quanto à repercussão na realização de provas, aqui há algo delicado e estratégico a ser considerado. Como as respostas nas provas dissertativas ou a redação ainda são necessariamente manuscritas, não há dúvida de que um candidato acostumado a escrever sempre usando o teclado não teria o mesmo desempenho se este mesmo candidato estivesse acostumado a adotar o meio manuscrito.

 

O desenvolvimento da escrita repercute na elaboração do raciocínio. Existem pessoas que somente conseguem elaborar um texto diante de uma tela e um teclado. O problema é que na prova não haverá tela e teclado.

 

Mas isto é motivo para abandonar os resumos digitados? Não sei, cabe a você avaliar. No meu caso, enquanto me preparava para o concurso público, foi. E assim fiz e não me arrependo.

 

De qualquer forma, em relação a este critério, quanto em relação aos outros, é possível adotar caminhos híbridos. Mas sempre pautados pela racionalidade, na lógica do custo-benefício, e do bom senso.

 

Refletindo sobre as anotações de sala de aula a partir da referida construção, muitas vezes o candidato pode estar passando para a etapa 3 (output), na qual considero estar inserida a realização das anotações, sem passar pela etapa 2 (cognição). Seria eficiente? Talvez sim, talvez não. Admitindo a possibilidade de que não seja tão eficiente, não teria sido mais adequado abrir mão das anotações, para efetivamente desenvolver a etapa 2 (cognição) de forma consistente?

 

Observações de alunos do Prof. Rogério Neiva.

 

MARIO ASSIS disse

 

Prefiro ir sublinhando o livro, fazendo anotações e somente depois de fechar um ciclo de estudos elaborar o resumo. Percebi que quando tentava resumir a cada parágrafo ou cada tópico perdia a noção global do assunto, a qual considero importante para a consolidação da memória de longo prazo. Mesmo tendo o retrabalho de ler, sinto que o aproveitamento é melhor, sendo até mesmo mais uma revisão. Consigo inclusive cortar alguns trechos sublinhados que de início pareciam importantes ou que em momento posterior o autor explicou melhor.

 

Quanto ao suporte estou abandonando resumos em papel para usá-los em meios digitais. Faço isso por dois motivos principais. Primeiramente, como estou me preparando a longo prazo, eventual atualização fica mais viável. Além disso, posso incluir informação importante encontrada em outro livro ou posso completar com jurisprudência. O segundo motivo é realmente a facilidade de acesso que as modernas tecnologias proporcionam. Tenho experimentado escrever meus resumos em arquivos guardados “na nuvem” utilzando o serviço do Google Docs. Assim, acesso meus resumos no smartphone ou no tablet. Isso é ótimo para estudar numa sala de espera de dentista!

Uma última ponderação: estou na primeira fase do meu planejamento de estudo (aprimoração primária de conteúdo) e considero custoso elaborar resumos. Portanto, estou priorizando a leitura (e sublinhar os livros) para somente no segundo momento utilizar a elaboração de resumos como técnica de revisão. Lembrando que estou no meio de um primeiro ano de preparação que tem um ciclo de três (tempo para conseguir atividade jurídica).

 

1.   Felipe Oliveira disse:12 mai 2012 às 9:36 pm · Responder

 

Primeiramente, gostaria de agradecer pelas informações passadas… tenho sido um leitor assíduo dos seus artigos.

 

Bom… vou tentar repassar aos colegas como venho fazendo no meu processo de estudos o que, consequentemente, abrange a elaboração de resumos. Primeiro, tento ler com o máximo de concentração o assunto, grifando os pontos que eu considero mais importantes. Após essa leitura, volto e tento memorizar aqueles pontos que eu grifei (tarefa mais árdua de todo o processo). Logo em seguida, feito todo o processo de memorização, vou resolver questões e, durante a resolução das questões, comento mentalmente as alternativas, tentando compreender o porquê das alternativas estarem certas ou erradas com base na memorização feita. Por fim, é que entra o processo de elaboração dos resumos. Tento fazê-los sem consultar o livro; só em alguns pontos em que permanece alguma dúvida é que eu vou e consulto. Vale salientar que eu os organizo em uma pasta e os separo por disciplina e por capítulo. Tento olhar alguns deles de 10 em 10 dias. Enfim, tem me servido como um bom instrumento de revisão, espero alcançar êxito nesse método. Sou recém formado e essa técnica me serviu para a segunda fase da OAB. Espero alcançar êxito no universo concursal, confesso que é bem cansativo e trabalhoso esse método, mas tem me ajudado no processo de fixação do conteúdo.

 

Patrícia disse

 

Eu faço resumos em fichas pautadas. Estudo muito por cursos do Ponto e do Estratégia ambos em pdf, vou sublinhando e praticamente a cada parágrafo vou resumindo na minha ficha, às vezes acontece de eu só conseguir realmente entender quando termino de escrever ou quando faço o raciocínio para elaborar o resumo, não consigo ler todo o pdf para depois fazer o resumo. Ao final da aula em pdf faço uma bateria de exercícios e vez ou outra acrescento algumas coisas no meu resuminho, agendo uma revisão para 24h, outra para 7 dias e depois reviso a cada 30 dias, sempre lendo as minhas fichas que são super práticas para levar na bolsa.

 

1.   Eduardo Freitas disse:18 jan 2012 às 12:06 pm · Responder

 

Bom dia Professor

Acabei de ler o seu texto. Mais uma vez brilhante, contudo, permita-me contraditá-lo em alguns pontos em especial quantos o uso da tecnologia para os resumos relatando a minha experiência adotada.

Quando no emprego dos meus estudos utilizo bibliografias digitais e as tradicionais em papel.

Uso ainda um ipad2 para me auxiliar, desprezando totalmente o papel.

Pois bem,

Alguns aplicativos são necessários para o desenvolver da minha técnica de estudo e resumos, os quais menciono abaixo:

1 – Dropbox – Serviço de armazenamento na nuvem. Versão gratuita com espaço de 2gb. Este aplicativo instala-se no computador, Iphone e no iPad, de forma que tudo que se compartilha em qualquer dispositivo, é disponibilizado instantaneamente nos demais.

2 – plaintext – aplicativo de criação de arquivos de textos simples, sem formatação de fontes ou parágrafos ( acredito que a formatação, dispersa a atenção na criação de textos. Se precisar formatar copio e colo o texto o word ou outro aplicativo )

Este programa instalado no iPad possibilita que ao criar um texto o mesmo de forma instantânea seja salvo em um arquivo no Dropbox , estando, como disse, instanteneamente já disponibilizado no meu computador. Arquivo no formato txt que posso enviar, copiar e compartilhar

3 – Pdf Reader – leitor de pdf que abre arquivos e permite realizar os resumos em livros digitais em pdf. Marcar, grifar e fazer comentários como os que vc faz. Mandarei no twetter uma tela para sua verificação.

4 – Vademecum fere – o próprio nome já diz tudo.

Dito isto, discordo do professor quando diz que a escrita no papel envolve a motricidade e trará uma compreensão melhor, haja visto que a digitação no iPad também envolve este trabalho

Ponto que nao foi destacado no seu texto e que para mim é importante e um motivo preponderante de utilizar tecnologia, diz respeito a participado e principalmente, a segurança das informações

Me recordo que quando estava nos estudos para a OAB , nas vésperas da prova, perdi meus papeis de resumo uma semana da prova. Perdi o chão e graças à uma aluna compreensiva, os devolveu, do. Contrario teria ido pro lixo. E quem sabe minhas horas dedicadas aos resumos também..

Problema que vejo na utilizacao da tecnologia, de fato, ei de concordar, que a pratica da escrita ajuda e muito, o estudante na realização de provas subjetivas, contudo, utilizando-se de aplicativos adequados, o que muitos não sabem fazer, subutilizando seus equipamentos, de ato é mais complicado

Meu email. Esta em anexo. Posso depois discutir com o professor sobre a utilizacao dessas tecnologias para quem sabe, auxiliá-lo. Em um post.

 

1.   Pedro Sérgio Angelotti  disse:18 jan 2012 às 4:53 pm · Responder

 

Professor, antes de mais nada, parabéns pelo site e pelo artigo, faz tempo que o acompanho.

 

Os resumos são, indiscutivelmente, fundamentais para mim, entretanto, como todos, também sofro com as relações custo-benefício de analítico x sintético, tópico importante ou nao, manual x digital, momento melhor para fazê-los, etc.

 

Atualmente tenho usado a seguinte sistemática: leio todo o capítulo grifando e fazendo anotações, depois volto tudo novamente fazendo os resumos. Dessa forma consigo ter uma visão do conteúdo e até analisar melhor o que é importante ou não.

Quanto ao manual x digital, apesar de ser da área de T.I. tenho absoluta certeza que aprendo muito fazendo resumos manualmente.

Quanto ao seu problema em relação aos livros digitais, dou a sugestão de utilizar o programa FoxIt Reader. Com ele, o Sr poderá grifar de vários formatos e cores, hachurar, colocar textos dentro de balões coloridos que só são mostrados quando se coloca o mouse por cima deles, anotações em forma de texto no meio dos arquivos pdf (em alguns casos), etc.

Um sincero abraço e, mais uma vez, parabéns.

 

1.   Wagner disse:18 jan 2012 às 7:01 pm · Responder

 

Tudo é muito pessoal, pra mim, graças ao seu livro acredito que estou dando os primeiros passos.

 

No meu caso percebi que um bom resumo está atrelado a uma boa leitura. Quanto mais analítica e reflexiva a leitura MELHOR e MENOR ficam meus resumos, gasto mais tempo na leitura mas… economizo tempo ao ter que escrever menos já que, dependendo do tema, uma frase ou uma palavra pode remeter a um conteúdo de informação relativamente extenso e a mão não fica doendo.

 

Por exemplo: pra mim a frase “A riqueza das Nações -Adam Smith” me faz recordar de 2 temas:

1º Constitucinalismo:Noções,objetivos,evolução (do primitivo ao do futuro).

2º Principais Caracteristicas das constituições brasileiras .(1824,1891,1934,1937,1946,1967 com a E.C.Nº1 de 1969 e 1988).

Durante a revisão questiono que sentido essa frase tem pra mim considerando os tópicos deses dois temas.

Interpretar, compreender e explicar (a si mesmo ) o texto facilita para selecionar as informações que irão constituir o resumo.

Certa vez, inconformado… por várias vezes li no blog do Edilson Vitorelli a afirmação que ele havia resumido um livro do Cézar Roberto Bitencourt de 750 páginas em 83.

Isso ficou durante vários dias martelando dentro da minha cabeça.

Minha ociosidade intelectual tentou me convencer que tratava-se de um “tremendo de um mentiroso” porém, o desespero (motivado por uma crise existencial, típica de recém-formado em Direito) falou mais alto e hoje concordo com ele.

Já consegui resumir um capítulo de 102 páginas (livro do Ricardo Alexandre) em 12,e tem capítulo que o resumo fica parecido com o sumário do livro.

Consultando na Wikipédia o significado de hermenêutica encontrei informações que me ajudaram a concluir que:

Ao ler um texto,de antemão preciso ter em mente que… aquilo que estou lendo de ALGUMA FORMA precisa FAZER SENTIDO pra mim. Ler com o intuito de captar o sentido da coisa, essa é a minha missão se o objetivo é fazer um bom resumo.

Devagar eu chego lá…e quando chegar terei conhecimento de causa pra te informar se resumo realmente consome mais tempo ou evita que nós o desperdicemos.

Obrigado Rogério!

 

1.   Clarice disse:12 mai 2012 às 6:46 pm · Responder

 

Professor,

 

considero que a questão dos resumos não é estática. Quero dizer, ao longo de um ano e meio (tempo em que venho me preparando para os concursos públicos), a forma de elaboração dos meus resumos tem dependido do momento pelo qual estou passando.

 

Explico: se estou me preparando para uma prova com bastante tempo de antecedência, sem que o edital tenha saído, procuro fazer resumos manuscritos, parágrafo a parágrafo, pois para mim, sem dúvidas, essa forma de elaboração faz toda a diferença no meu processo cognitivo.

Entretanto, se a prova se aproxima e não tenho como elaborar resumos de forma manuscrita, aproveito a facilidade oferecida pela tecnologia e recorro aos resumos digitais, que apesar de não tão eficientes em termos cognitivos (pelo menos para mim), são de grande importância no momento de revisão.

No meu caso, existe, ainda, um fator determinante para tal escolha: tenho tendinite, e ao contrário de muitas pessoas que passam por tal problema, sinto dores mais fortes quando escrevo do que quando digito. Portanto, quando estou em crise e me vejo impossibilitada de fazê-lo da forma mais favorável ao meu estudo, também tenho de recorrer ao computador. Ou, ainda, troco os resumos mais elaborados por quadros sinópticos ou esquemáticos, formados por palavras-chave que ajudam a minha memória a retomar os detalhes daquele assunto.

Outra alternativa que utilizo para conciliar esse meu problema com um estudo eficiente, é imprimir resumos anteriormente elaborados no computador e acrescentar breves apontamentos de forma manuscrita. Assim, não tenho o desgaste físico de redigi-lo por completo à mão, e, ao mesmo tempo, ganho em termos cognitivos.

Enfim, é isso! Espero, o quanto antes, ter um armário no meu escritório de casa cheio de processos, igual ao seu!

 

 

 

Fonte: Brasil Escola . Foto: Flickr .

https://venhaestudarparaconcursos.blogspot.com.br/2012/03/como-fazer-resumos.html
 

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